clássico
03/05/2010
Facel Vega HK500: francês com motor Chrysler
Modelo tinha frisos de aço inoxidável, visual clássico e motor V8 Por Marcos Camargo Jr.
No final dos anos 1950 até os europeus arriscavam um desenho ousado e motores de alta potência para equipar seus modelos especiais. A empresa italiana Metallon, especializada em fabricar peças de aço, se juntou a montadora sueca Skar para fabricar automóveis que tiveram muito prestígio durante muitos anos. Em 1954 levou ao Salão de Paris o novo modelo HK 500, um esportivo que revolucionou o mercado europeu da época sob o comando do brilhante Jean Daninos, fundador da marca.
Este raro modelo foi visto no Encontro Paulista de Autos, em Águas de Lindóia, e fotografamos em detalhes para os leitores do Auto Show. O estado impecável do Facel mostra o cuidado do seu proprietário com todos os detalhes que neste carro são feitos em aço inoxidável.
O HK 500 era um cupê de quatro lugares, mais baixo (bem mais baixo) que os carros de seu tempo, com linhas futuristas combinadas com os elementos que agradavam e muito aos europeus. A dianteira trazia dois faróis colocados verticalmente, e a grade dividida em três peças. A traseira tinha uma queda suave com os faróis destacados e dispostos na ponta, bem ao estilo dos Cadillacs, assim como os frisos e os vidros.
O interior também tinha inspiração nos comandos aeronáuticos e bancos com formato anatômico. O painel oferecia termômetro, pressão do óleo, vacuômetro e outros mostradores típicos de modelos esportivos. O volante era clássico, feito em madeira, para relembrar os bons tempos dos Delahaye.
O motor era o V8 4,5 litros Chrysler de 4528 cm3, 180 cv a 4400 rpm com tração traseira e câmbio automático TorqueFlite ou manual. O sucesso do HK500 deu origem a um modelo "ampliado", sem coluna lateral e portas suicidas, batizado de Facel Vega Excellence.
Em 1962 além das mudanças visuais que deixavam a linha mais moderna, os motores V8 estavam disponíveis em duas versões: uma com 355 e outra com 395 cv. Em 1964 o Facel Vega deixava de ser produzido, após 3.000 unidades fabricadas, que hoje são disputadas por colecionadores em todo o mundo. A origem dos problemas estava no modelo Facellia, um esportivo de pequenas dimensões, e não nos propulsores Chrysler.
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