domingo, 25 de abril de 2010

carros tunados com revestimento branco







Ainda que nem todas as alterações sejam permitidas por lei, a verdadeira essência deste movimento é a alteração pelo simples prazer de exibir a individualidade dos seus veículos, e nunca para andar a correr nas estradas. Como é que um Opel Ascona de 70, uma Renault Express totalmente rebaixada ou ainda um Golf IV com uma mala apinhada de equipamento de som consegue "fugir" às autoridades! Impensável! No entanto o mesmo não acontece com os street racers, por norma condutores muito hábeis que só aceitam dois motivos para não se fazerem à estrada: condições meteorológicas adversas e/ou problemas mecânicos. Movem-nos o risco e a adrenalina e, uma vez detectados pelas forças policiais nem uma possível multa ou caçação da licença de conduzir os intimida. Pelo contrário, até lhes desperta o desejo de aumentar a velocidade e "dar luta às autoridades". O que quase sempre conseguem porque possuem carros de tal maneira transformados ao nível mecânico e do motor que conseguem alcançar velocidades bem mais altas do que as da polícia.

Um tuner não é nem faz street racing. Contudo, é verdade que os street racers também fazem tuning aos seus carros com o simples intuito de melhorar a sua performance na estrada. Por sua vez, o tuning proporciona grandes lucros às empresas de acessórios e preparação, que entretanto foram instalando no nosso país. Empresários que se pagam os seus impostos, e contribuem para a economia do país, dão emprego à sociedade, etc. Estará o Estado a recusar os impostos pagos por eles? Afinal são proveitos oriundos de actividades ilegais! O que é que vai fazer com as mais de 500 empresas que vivem graças ao tuning? Fechá-las?!

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